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Balanço do convênio entre Defensoria Pública e CRF é apresentado em plenária do Conselho

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Balanço do convênio entre Defensoria Pública e CRF é apresentado em plenária do Conselho - Foto: Camila Schäfer / Ascom DPERS

Porto Alegre (RS) – O balanço do convênio celebrado entre a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS) e o Conselho Regional de Farmácia (CRF/RS) foi apresentado no dia 18 de junho, na sede do Conselho Regional de Farmácia, durante a XII Sessão Plenária. Os números da parceria, colhidos ao longo de mais de quatro anos, foram divulgados na presença da Dirigente do Núcleo de Defesa da Saúde (NUDS), Regina Célia Rizzon Borges de Medeiros, e do Defensor Público Titular da Defensoria Pública Especializada em Saúde de Porto Alegre e Membro do Núcleo, Enir Madruga de Ávila. A recém empossada Analista em Farmácia da DPE, Eloisa Comiran, também acompanhou a apresentação.

Por meio da cessão de um profissional da área, que assessorou os Defensores Públicos e analisou prescrições em demandas de assistidos que buscavam medicamentos e insumos farmacêuticos, o convênio firmado em janeiro de 2014 entre DPE e CRF teve como principal resultado a diminuição do número de ações de medicamentos judicializadas. “Além de ser um projeto pioneiro no país, a parceria também foi uma forma de valorizar o trabalho dos Farmacêuticos, o que refletiu na abertura desta vaga em concurso público”, comemorou a Presidente do CRF, Silvana Furquim.

Entre as ações específicas, realizadas pelo Farmacêutico com atuação junto à Unidade Central de Atendimento e Ajuizamento da Defensoria Pública (UCAA), Alexandre Augusto de Toni Sartori, está a produção de relatórios e estatísticas sobre o perfil dos assistidos, os medicamentos solicitados e judicializados, as doenças, entre outros. “O Farmacêutico é um profissional da saúde e não do medicamento. Por meio da parceria, foi possível produzir dados que nos fazem repensar a saúde, especialmente no que diz respeito ao uso racional de medicamentos. Desde o início, o convênio buscou a resolução administrativa dos pedidos, o que contribuiu para a redução da judicialização em quase 50%”, explicou Alexandre. 

De acordo com a Defensora Pública Regina, além de benefícios para os assistidos, a parceria também foi muito proveitosa para ambas as instituições. “A integração entre o saber científico dos Farmacêuticos e o jurídico dos Defensores Públicos proporciona a qualificação do atendimento da população assistida e o aprimoramento institucional.” Para Ávila, só quem está na linha de frente do atendimento sabe da importância desse trabalho. “Nossas iniciais ficaram mais qualificadas, o que contribuiu muito para o pedido do assistido.” 

Para Eloisa, que está iniciando o trabalho na Defensoria Pública, é gratificante saber que o profissional de Farmácia possui diferentes áreas de atuação e que tantas pessoas necessitam desse trabalho qualificado. 

 

 

Texto: Camila Schäfer/AscomDPERS
Defensoria Pública do RS
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