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Na AL, defensor público-geral participa de solenidade de descerramento do quadro do chanceler Oswaldo Aranha

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Solenidade ocorreu na manhã desta segunda-feira (25)
Solenidade ocorreu na manhã desta segunda-feira (25) - Foto: Felipe Daroit - Ascom DPE/RS
Por Felipe Daroit - Ascom DPE/RS

Porto Alegre (RS) – Na manhã desta segunda-feira (25), o defensor público-geral, Antonio Flávio de Oliveira, esteve presente na solenidade de descerramento do quadro do chanceler Oswaldo Aranha, na sala da presidência da Assembleia Legislativa. Doado pela Federação Israelita do Rio Grande do Sul e pela família Aranha, a obra, que passa a compor o acervo do Parlamento gaúcho, é uma cópia autorizada de pintura original feita por Candido Portinari. 

O presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul, Sebastian Watenberg, destacou a grandeza do chanceler “que colocou o Brasil de fato no cenário da diplomacia internacional”.

Sobrinho do chanceler, Eduardo Aranha relatou passagens da vida do familiar ilustre, que conheceu pessoalmente. Lembrou que eram outros tempos, “um mundo completamente diferente do de hoje”, e que sua avó, que ensinou as primeiras letras a Oswaldo Aranha, ainda em Itaqui, teve 17 filhos, dos quais 13 chegaram à idade adulta. O nascimento em Alegrete, contou, teria se dado porque a avó, nos primeiros cinco partos, ia de carruagem até o município, onde havia atendimento médico.

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Também estiveram presentes na cerimônia o presidente da Assembleia, Gabriel Souza, o cônsul-geral de Israel em São Paulo, Rafael Erdreich, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Voltaire de Lima Moraes, o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Júlio Cesar de Melo, deputados estaduais, prefeitos, entre outras autoridades.

História

Oswaldo Euclides de Souza Aranha nasceu em Alegrete, em 15 de fevereiro de 1894. Diplomata e advogado, foi intendente do Alegrete, deputado estadual e federal, presidente interino do RS em 1930, ministro da Justiça e da Fazenda, embaixador do Brasil nos Estados Unidos, ministro das Relações Exteriores; presidente da Assembleia-Geral das Nações Unidas em 1947 e ainda ministro da Fazenda e da Agricultura. No ano de 1947, exerceu importante papel na criação do Estado de Israel, motivo pelo qual foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz naquele ano. Faleceu, no Rio de Janeiro, no dia 27 de janeiro de 1960.

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