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Após suspensão por causa da pandemia, Defensoria Pública do RS retoma serviço de acolhimento integral pelo CRDH

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Após suspensão por causa da pandemia, Defensoria Pública do RS retoma serviço de acolhimento integral pelo CRDH
Após suspensão por causa da pandemia, Defensoria Pública do RS retoma serviço de acolhimento integral pelo CRDH - Foto: Thiago Silveira de Oliveira
Por Felipe Daroit - Ascom DPE/RS

Porto Alegre (RS) - Com os atendimentos presenciais suspensos desde 18 de março por causa da pandemia da Covid-19, a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul retomou, na tarde desta quinta-feira (23), os acolhimentos integrais junto ao Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH) através de videoconferência.

A medida visa a atender pessoas que enfrentaram situações de violação de direitos humanos. A partir de agora, os encontros ocorrerão virtualmente, por tempo indeterminado, com a presença de profissionais de Psicologia, do Serviço Social e da área jurídica. A ideia é ouvir o relato da vítima, acolhê-la e, posteriormente, dar o devido prosseguimento jurídico ao caso e outros encaminhamentos que se fizerem necessários, já que, muitas vezes, são situações que requerem diálogo e atuação junto à rede.

“A retomada do acolhimento integral é extremamente importante. Nada substitui o contato direto com os assistidos e assistidas, mas neste momento tão complicado, temos que usar a tecnologia a nosso favor para, da melhor forma possível, atender e escutar essas pessoas”, disse a psicóloga do Centro de Referência em Direitos Humanos, Letícia Souza Mello.

Conforme a Coordenadora do Centro de Referência em Direitos Humanos, Defensora Pública Aline Palermo Guimarães, “infelizmente, a violência estatal e as violações de direitos humanos continuam acontecendo nesse período de distanciamento social e diversas denúncias chegam ao CRDH, especialmente pelo Disque-Acolhimento (0800-644-5556). Não obstante, muitas vezes apenas o contato telefônico não se mostra suficiente para amparar adequadamente a vítima, o que motivou o restabelecimento dos acolhimentos integrais, ainda que de forma virtual.”

Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul