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Com pouco mais de um ano de existência, Câmara de Mediação Familiar tem balanço positivo

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Foto: Divulgação - Ascom DPE/RS

Porto Alegre (RS) – Com o primeiro ano comemorado recentemente (julho), a Câmara de Mediação Familiar da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS) celebra os bons resultados obtidos no período. Tanto as sessões de mediação, quanto as Oficinas das Famílias, chegaram a percentuais altos de aceitação. No primeiro caso, 90,28% das pessoas que participaram das sessões indicaria com certeza a mediação para algum conhecido e, no caso das oficinas, o nível de satisfação chegou a 95,23%.

Diante do aumento das demandas por solução consensual de conflitos, a DPE criou, em julho de 2017, o Centro de Referência em Mediação e Conciliação (CRMC), formado pelas Câmaras de Mediação Familiar e de Conciliação. Desde então, 828 sessões de mediação já foram realizadas e, de acordo com levantamento realizado pela equipe da Câmara de Mediação Familiar, 88,86% das mediações resultaram em acordos totais ou parciais. Além das soluções consensuais, as sessões também trouxeram outros benefícios positivos para os participantes, com 89,34% deles afirmando que houve melhora no diálogo. Os resultados foram tão bons que 84,60% das pessoas que participaram da mediação disseram que procurariam novamente este tipo de solução extrajudicial, em caso de novo conflito.

Já a Oficina das Famílias, que foi criada com o objetivo estratégico de fornecer acesso ao conhecimento e empoderar as famílias, já contou com a participação de 1.928 pessoas, desde agosto do ano passado até 3 de setembro deste ano. No total, foram 98 oficinas realizadas. Além daquelas promovidas na própria sede do CRMC, outras edições também aconteceram em diferentes locais de Porto Alegre e nos municípios de Carazinho, Sarandi, Montenegro, Giruá, Vacaria, Igrejinha, Lagoa Vermelha, Santa Maria, Passo Fundo, Canoas e Ijuí.

O programa oferece informações que contribuem para a pacificação do ambiente familiar e para a formação do cidadão, dando-lhe autonomia para resolver seus conflitos. Segundo pesquisa de satisfação feita com os participantes, 95,77% deles indicariam a oficina e 71,92% disseram que teriam interesse em participar da mediação para resolver seu conflito. Após a oficina, apenas 13,99% optaram pelo ajuizamento.

 

 

Texto: Camila Schäfer/Ascom DPERS
Defensoria Pública do RS
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