Novos defensores públicos do Estado do RS tomam posse
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Porto Alegre (RS) – Em uma cerimônia marcada pela inclusão e emoção, na tarde desta sexta-feira (5), seis novos defensores públicos do Estado do Rio Grande do Sul tomaram posse, em Porto Alegre. A solenidade ocorreu no auditório Daniela Boito Maurmann Hidalgo, localizado no prédio-sede da Defensoria Pública.
Os defensores foram aprovados no VI Concurso Público para Ingresso na Carreira de Defensor Público do Estado do Rio Grande do Sul. São eles: Fernanda Peixoto Goldenfum, Leonardo Pavan Bagatini, Juliano Pedroso Pereira, Eduardo Martins Piton, Victoria Zank Cardoso Madrid e Matheus Frantz Bruel.
O evento, transmitido pelo YouTube da Defensoria Pública do Estado, contou com a presença de diversas autoridades que representam o Sistema de Justiça, membros da Administração Superior, integrantes do governo do Estado, representantes de associações, além de familiares e amigos dos empossados, entre outros.
A mesa de abertura foi composta pela defensora pública-geral do Estado em exercício, Melissa Torres Silveira; pelo subdefensor público-geral para Assuntos Jurídicos, Alexandre Brandão Rodrigues; pelo secretário estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin; pela corregedora-geral da Defensoria Pública em exercício, Silvia Pinheiro de Brum; pelo vice-presidente do TRT4, desembargador Alexandre Corrêa da Cruz; pela vice-presidente da Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos do Estado, Maína Pech; e pelo ouvidor-geral da DPE, Rodrigo de Medeiros Silva.
Falando em nome dos empossados, a defensora pública Fernanda – primeira defensora pública com deficiência auditiva profunda bilateral do país – afirmou que todo mundo pode sonhar em ser defensor público e que há lugar para todos na Defensoria. Segundo ela, pela primeira vez a DPE/RS tem representantes de toda a sociedade em seu quadro, mas ainda é preciso abrir caminho para uma instituição cada vez mais inclusiva e que valoriza a diversidade e a pluralidade. “Que sejamos a voz da população socialmente vulnerável e economicamente hipossuficiente. Nossa principal missão é servir aos nossos assistidos e assistidas.”
Conforme Melissa, há espaço para todos os talentos, gostos e aptidões na Defensoria, uma instituição ainda jovem e que está crescendo. “Nós aprendemos uma coisa fundamental para qualquer gestão: que todas as pessoas são diferentes e assim, nas suas diferenças, elas têm que ser valorizadas e aproveitadas no máximo que elas têm para oferecer.”
Em um discurso emocionado, Silvia relembrou sua trajetória enquanto pessoa com deficiência auditiva que chegou a ser desencorajada a seguir carreira no Direito por um profissional médico. De acordo com ela, a sociedade precisa falar cada vez mais sobre inclusão. “Incluir – e não segregar – esse é o novo normal”, defendeu.
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