Porto Alegre (RS) – Engajada na busca pela defesa da liberdade dos cidadãos, a ativista sérvia Jelena Djordevic participou, na segunda-feira (11), de uma tarde de debates na sede da Defensoria Pública do Estado (DPE). Em uma conversa descontraída, Jalena falou aos convidados sobre os novos desafios e perspectivas da atuação dos defensores dos direitos humanos. 

Representando a Urgent Action Found há um ano aqui no Brasil, a militante possui um vasto currículo, com passagens por diversas zonas de conflito. “Já estive em locais como o Iraque e a Palestina”, conta Jalene. “São regiões terríveis onde, infelizmente, grande parte dos habitantes utiliza a religião para mobilizar guerras”, completa.

Aliada a grupos LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) e feministas, a ativista sérvia também apresenta posições claras quanto ao assunto. Perguntada sobre a possibilidade de Chirlane McCray, esposa do candidato Bill De Blasio e ex-ativista de movimentos radicais de lésbicas negras, tornar-se a primeira-dama de Nova York, Jalena mostra-se confiante. “Ela vai representar uma parcela da população bastante marginalizada nos Estados Unidos. Os americanos começaram a dar valor ao povo negro apenas quando Obama foi eleito presidente do país. Antes, eles nem tinham a preocupação em combater preconceitos”, afirma.

A tarde de debates com a ativista sérvia Jelena Djordevic foi promovido pelo Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nuddh), Núcleo de Defesa da Mulher (Nudem), Clínica de Direitos Humanos da UniRitter e Themis.