Defensoria Pública apoia campanha de prevenção ao câncer de próstata “Novembro Azul” e realiza ações de conscientização
Publicação:

Porto Alegre (RS) – Para sensibilizar homens sobre o autocuidado e incentivá-los a cuidar da saúde, a Defensoria Pública apoiará a campanha Novembro Azul, que faz alusão ao mês de prevenção contra o câncer de próstata. Entre os dias 3 e 30 de novembro, o prédio-sede da instituição ficará iluminado na cor azul. Além disso, nas redes sociais serão publicados cards informativos sobre a importância da realização de exames e demais cuidados com a saúde masculina.
No Brasil, este é o segundo tipo de câncer mais frequente nos homens. De acordo com o Instituto Lado a Lado pela Vida, anualmente, o país registra cerca de 65 mil novos casos e mais de 15 mil homens morrem em decorrência do tumor. O índice de cura alcança 90% quando o câncer de próstata é identificado precocemente. O preconceito e a vergonha são algumas das razões que levam o público masculino a não fazer os procedimentos simples, rápidos, indolores e fundamentais para identificar a doença em estágio inicial.
São fatores de risco para a doença o histórico familiar de câncer de próstata (pai, irmão, tio); raça (homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer) e obesidade. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco ou 50 anos sem estes fatores devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula.
De acordo com o defensor público dirigente do Núcleo de Defesa da Saúde, Aldo Neri de Vargas Junior, a mudança de comportamento dos homens é fundamental para a prevenção ao câncer. “Para isso, a legislação brasileira (Lei nº 12.732/2012) estabelece que os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com suspeita de câncer têm o direito à realização de exames no prazo máximo de 30 dias, mediante solicitação fundamentada do médico responsável. Além disso, o início do tratamento pelo SUS deve ocorrer no máximo em 60 dias a partir do diagnóstico do câncer. No entanto, em caso de negativa ou demora na prestação de tais serviços, a Defensoria Pública está a disposição para ajudar o cidadão a exercer de modo pleno o direito constitucional à saúde e à vida”, explicou o defensor.