Porto Alegre (RS) - A Defensoria Pública do Estado, por meio do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente (Nudeca), realizou nesta segunda-feira (17) em Porto Alegre atendimento in loco a um assistido impossibilitado de deslocar até a sede. Trata-se de um menino de seis anos, portador de uma doença rara e incapacitante, a adrenoleucodistrofia.A doença não tem cura e provoca perda de memória, visão, audição e fala.É a primeira vez que a DPE realiza um atendimento in lococom baseno Estatuto da Pessoa com Deficiência. 

A Dirigente do Nudeca, Defensora Pública Claudia Barros, foi até a residência da criança, na zona norte da capital, onde vive com a mãe e quatro irmãos. “Vamos levantar a documentação necessária para encaminharmos os pedidos de tratamento, medicamento e insumos, e buscar agarantiados direitosdeste menino”, explicou Claudia. 

A mãe, Vanessa Caroline Machado, 27 anos,trabalha como atendente de lanchonete e não tem condições financeiras para arcar com os custos do tratamento. O menino já não consegue caminhar, não reconheceos familiares, tem dificuldades para comer, perdeu a visão, não ouve e nem fala. Ele precisa de cadeira de rodas especial, cadeira para banho, cama adequada, fraldas, fisioterapia medicamentos, alimentação especial, entre outros itens. 

A partir da coleta de documentos, a Defensora Pública poderá avaliar que tipos de medidas serão mais eficazes para ajudar a família. 

Texto: Cristiane Pastorini/Ascom DPERS