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Cartilha "Visibilidade Intersexo" da DPE/RS é destaque em reportagem do caderno Donna, do Jornal ZH

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A cartilha pode ser baixada gratuitamente em formato PDF.
A cartilha pode ser baixada gratuitamente em formato PDF - Foto: Ascom - DPE/RS
Por Felipe Daroit - Ascom DPE/RS

A Cartilha Visibilidade Intersexo, produzida pelo Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e de Gênero da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS, com colaboração da Associação Brasileira Intersexo – ABRAI, foi destaque em matéria especial do Caderno Donna, do jornal Zero Hora.

A reportagem trouxe o relato da influenciadora digital Karen Bachini, que postou um vídeo em seu canal no YouTube, em que afirma ser pessoa intersexo. A publicação, além de um relato de vivência, buscava chamar atenção dos seguidores para uma condição que, segundo estimativa do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), pode afetar até 3,5 milhões de indivíduos no Brasil.

A Cartilha da DPE/RS pode ser acessada clicando aqui. 

O projeto gráfico é da publicitária Sandrine Knopp, da Ascom DPE/RS. O material pode ser baixado gratuitamente em formato PDF.

Quem são as pessoas intersexo?

São pessoas cujas características sexuais congênitas (cromossomos, genitália, gônadas e hormônios) não se enquadram nas normas médicas e sociais para categorização de corpos femininos ou masculinos. Segundo uma estimativa de 2017 do Conselho de Direitos Humanos da ONU, entre 0,5 e 1,7% da população mundial é intersexo – o que pode significar até 3,5 milhões de pessoas apenas no Brasil.

Seria o equivalente ao número de pessoas ruivas no mundo (1,7% da população). Contudo, as pesquisas podem mostrar números subestimados, pois muitas dificuldades levam a um baixo índice de reconhecimento da condição intersexo: pode não ser identificada, profissionais de saúde podem não notificar a condição no nascimento, a pessoa pode não ter sido informada pela família sobre sua intersexualidade, pode haver receio em declarar-se intersexo, etc.

O reconhecimento da intersexualidade pode acontecer logo ao nascimento, mas é possível que essas variações somente venham a ser percebidas durante a puberdade e a vida adulta.

Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul