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Maria Carpi recebe homenagem na Defensoria Pública do Estado

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a Carpi recebe homenagem na Defensoria Pública do Estado - Foto: Camila Schäfer / Ascom DPERS

Porto Alegre (RS) – A defensora pública aposentada, poetisa e patrona da 64ª Feira do Livro de Porto Alegre, Maria Elisa Carpi, recebeu uma homenagem da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS), na última terça-feira (20). Entregue pelo Defensor Público-Geral do Estado, Cristiano Vieira Heerdt, a honraria faz referência ao trabalho realizado por Maria na Instituição e pela sua contribuição à cultura e à literatura gaúcha e brasileira

Considerada uma das figuras mais representativas da poesia feminina brasileira, Maria Elisa Carpi foi assistente judiciária na Defensoria, de 1981 a 1993. Nesse período, a DPE não havia sido criada no Estado, fato que ocorreu somente em 1994. A partir desse ano, os assistentes judiciários foram extintos e o cargo de defensor público foi criado.

Além de falar sobre sua escolha como patrona da Feira do Livro, Maria comentou sobre sua atuação como defensora pública na área de infância e adolescência. De acordo com ela, ser defensor não é um trabalho, mas uma missão. De fala tranquila e procurando fazer de suas palavras uma alusão à literatura, a poetisa define o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como um poema, que infelizmente só não tem mais eficácia porque leis não têm a capacidade de mudar a mentalidade das pessoas. Na ocasião, a escritora presenteou o Defensor Público-Geral com seu último livro “Uma casa no pampa” e também doou outro exemplar deste e um exemplar de “O perdão imperdoável” para a Defensoria Pública.

Maria Carpi
Maria Elisa Carpi ingressou, aos 19 anos de idade, na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e formou-se advogada no ano de 1963. No ano seguinte, casou-se com Luis Carlos Versoni Nejar, com quem teve quatro filhos: Carla, Rodrigo, Fabrício e Miguel. Em 1982 passou a dar aulas na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e participou nos movimentos que promulgaram a criação do Conselho Estadual de Direitos (Cedica) e dos Conselhos Tutelares. Ainda em 1982 ingressou no Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul, participando como conselheira do Cedica por duas gestões. Hoje, sua dedicação maior está voltada para a literatura. Ganhadora de diversos prêmios, entre eles o Açorianos e o Jabuti, seu primeiro livro foi publicado em 1991. Intitulado “Nos gerais da dor”, ele reflete sobre a história humana, e, com essa obra, Maria foi premiada na categoria Revelação Poesia pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA).

 

Texto: Camila Schäfer/Ascom DPERS
Defensoria Pública do RS
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