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DPE/RS coleta dados, em São Jerônimo, para negociação com Eletrobras sobre casas que podem ser levadas a leilão

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MESA DE REUNIÕES, COM OS REPRESENTANTES DE MORADORES, PREFEITURA E DEFENSORES CONVERSANDO
A ideia é colher o máximo de informações possível para uma negociação com a estatal, marcada para o próximo dia 26 - Foto: Camila Schäfer - Ascom DPE/RS
Por Camila Schäfer - Ascom DPE/RS

São Jerônimo (RS) – Assim como em Candiota, a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS) está reunindo dados das 86 famílias de São Jerônimo que podem perder suas casas no processo de reestruturação societária da Eletrosul e da CGTEE, subsidiárias da Eletrobras. Na última quinta-feira (19), os defensores públicos dirigentes dos Núcleos de Defesa Agrária e Moradia, Flávia Rumi Steinbruch, e de Defesa do Consumidor e Tutelas Coletivas, Rafael Pedro Magagnin, estiveram reunidos com representantes de moradores e com a Prefeitura de São Jerônimo para tratar dessa situação. A ideia é colher o máximo de informações possível para uma negociação com a estatal, marcada para o próximo dia 26.

Em São Jerônimo, além das moradias originariamente destinadas para os antigos funcionários da estatal, alguns espaços públicos estão incluídos na área da usina, como um campo de futebol, uma praça, uma escola, um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), a sede da Associação de Moradores e até a sede do Rotary Club, que correm o risco de ir a leilão junto com os demais bens imóveis.

Para Magagnin, a situação jurídica das casas de São Jerônimo é bastante parecida com aquela verificada presencialmente em Candiota. “Mas há algumas peculiaridades que foram observadas e que deixam ainda mais específica a situação de cada morador. Estamos acompanhando de perto o direito de cada um e os desdobramentos que cada atendimento nos oportuniza.”

Com o material colhido em Candiota na última semana e os dados coletados em São Jerônimo, a Defensoria Pública pretende tentar resolver a situação de forma extrajudicial, ou seja, sem ingresso de ação na Justiça, priorizando o diálogo com a empresa.

Na reunião, o prefeito de São Jerônimo, Evandro Agiz Heberle, agradeceu a atuação da Defensoria para a resolução da situação, que já se arrasta há anos. “A entrada de vocês nesse processo foi muito boa, porque dá credibilidade, especialmente na questão social”.

 

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