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Em reunião, DPE/RS solicita à CEEE Equatorial plano de curto, médio e longo prazo para os problemas recentes de falta de luz

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Um relatório com as medidas concretas deve ser entregue nos próximos dias.
Um relatório com as medidas concretas deve ser entregue nos próximos dias. - Foto: Camila Schäfer - ASCOM DPE/RS
Por Camila Schäfer - ASCOM DPE/RS

Porto Alegre (RS) – Em reunião com representantes da CEEE Equatorial na tarde desta quinta-feira (10), a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS) solicitou à empresa um plano estruturado – de curto, médio e longo prazo – para solucionar as recentes reclamações de clientes por falta de energia elétrica e dificuldades de contato com a concessionária. Um relatório com as medidas concretas deve ser entregue nos próximos dias.

Segundo os representantes, a impossibilidade de poda específica de algumas árvores na cidade de Porto Alegre, a estrutura técnica encontrada na CEEE e os eventos climáticos extraordinários em sequência (três em março e dois em janeiro, com registro de ventos que chegaram a quase 100km/h) seriam as principais causas para a interrupção do serviço nos últimos dias. Além disso, os técnicos da empresa esclareceram que teria havido falha no sistema responsável pelo site, serviço de SMS e gestão de equipes para atendimento às intercorrências, o que explicaria a dificuldade da população para entrar em contato com a concessionária e o tempo mais elevado para atendimento destas demandas.

Entre as melhorias apresentadas pela Equatorial, está o aumento de 22% do número de funcionários desde que a empresa assumiu a concessão, incluindo neste percentual a equipe de poda e de atendimento às intercorrências. Os técnicos ainda afirmaram que a troca de postes (atualmente, 74% deles ainda são de madeira), a automação da estrutura e a manutenção corretiva também estariam nos planos da distribuidora. No entanto, segundo eles, os resultados só poderão ser vistos a médio e longo prazo.

Quanto aos atendimentos, foi informado que a CEEE Equatorial, que hoje tem a sede desta atividade na Avenida Borges de Medeiros e com capacidade para realizar dez atendimentos simultâneos, deve ser desativada. Em seu lugar, uma nova deve ser estruturada na Rua Uruguai, tendo uma capacidade para realização de 17 atendimentos simultâneos e que abrigará o serviço de call center, cujo prazo de implementação foi antecipado de dezembro para julho de 2022.

O encontro ocorreu na sede da Defensoria Pública, no centro de Porto Alegre, com participação do dirigente do Núcleo de Defesa do Consumidor e Tutelas Coletivas (NUDECONTU), Rafael Pedro Magagnin. “Requisitamos que essas medidas fossem entregues por escrito e, a partir disso, conversaremos com os órgãos de fiscalização e regulação para pensarmos nos próximos passos e evitarmos que os cidadãos sejam prejudicados novamente. Nós seguimos em contato diário com a empresa, já estabelecemos um canal direto e esperamos que tudo se resolva da melhor e mais rápida forma possível”, disse o defensor público.

Quem teve prejuízos com a queda de energia, como perda de itens perecíveis ou queima de aparelhos eletrônicos, pode entrar em contato com a Defensoria Pública pelo e-mail nudecontu@defensoria.rs.def.br, informando nome completo, número da instalação (unidade de consumo) e um breve relato sobre a situação enfrentada. A instituição buscará o ressarcimento ou indenização dos prejuízos diretamente junto à concessionária.

 

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