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Prédio-sede é iluminado de roxo em alusão ao Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia

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A iluminação do prédio-sede, localizado na rua Sete de Setembro, 666, permanecerá até o final deste mês.
A iluminação do prédio-sede, localizado na rua Sete de Setembro, 666, permanecerá até o final deste mês. - Foto: Francielle Caetano - ASCOM DPE/RS
Por ASCOM DPE/RS

Porto Alegre (RS) – O prédio-sede da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS) está com iluminação na cor roxa desde o último domingo, quando foi celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia.

O Purple Day (Dia Roxo) foi criado em 2008 por uma menina de nove anos, Cassidy Megan, com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Escócia, no Canadá. Ela escolheu a cor roxa por causa da lavanda, a flor é associada à solidão, representando os sentimentos que uma pessoa com epilepsia pode ter.

A iluminação do prédio-sede, localizado na rua Sete de Setembro, 666, permanecerá até o final deste mês.

Sobre a epilepsia

A epilepsia é um transtorno cerebral, uma alteração temporária e reversível no funcionamento do cérebro. Ela produz descargas elétricas anormais e excessivas no cérebro, causando crises epilépticas ou convulsões.

O transtorno pode se manifestar no corpo afetando a coordenação motora e causando alterações de consciência, de sensibilidade ou sensoriais. A epilepsia não tem cura, mas existem abordagens que podem ajudar a pessoa diagnosticada no controle dos sintomas e na melhora da qualidade de vida. 

Tratamento:

O tratamento das epilepsias é feito com medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epilépticas; casos com crises frequentes e não controladas pelas drogas disponíveis, são candidatos à remoção cirúrgica da área cerebral em que as crises são originadas.

Em muitos casos as crises epiléticas não são previsíveis e as pessoas precisam de ajuda, principalmente para não se machucarem durante as convulsões.

É importante estar atento e saber como proceder ao presenciar uma crise:

– mantenha a calma e tranquilize as pessoas ao seu redor;
– evite que a pessoa caia bruscamente ao chão;
– tente colocar a pessoa deitada de costas, em lugar confortável e seguro, com a cabeça protegida com algo macio;
– nunca segure a pessoa nem impeça seus movimentos (deixe-a debater-se);
– retire objetos próximos com que ela possa se machucar;
– mantenha-a deitada de barriga para cima, mas com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva;
– afrouxe as roupas, se necessário;
– se for possível, levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
– não tente introduzir objetos na boca do paciente durante as convulsões;
– não dê tapas;
– não jogue água sobre ela nem ofereça nada para ela cheirar;
– verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão;
– permaneça ao lado da pessoa até que ela recupere a consciência;
– se a crise convulsiva durar mais que 5 minutos sem sinais de melhora, peça ajuda médica;
– quando a crise passar, deixe a pessoa descansar.

Obs.: Crise que dura mais de cinco minutos ou crises recorrentes indicam uma situação de emergência neurológica conhecida como ‘estado do mal epilético’. Nesse caso, o paciente precisa de atendimento médico imediato para prevenir lesões neuronais.

Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul